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segunda-feira, 21 de março de 2011

és um salmão?

Um dia destes estava a ler o 60 trends is 60 minutes que se referia ao "salmoning". Ora parece que os salmões vivem em migração circular - nascem e crescem num local, vão procriar a outro mas, no final do grande ciclo da vida, voltam ao lugar onde começaram.

Ora bem, isto fez-me perceber uma coisa...andam por aí muitos salmões, sem barbatanas! Há aquela pessoa especial, maravilhosa e fantástica (de preferência com um 6-pack e dois palmos de cara...e de testa!), a coisa acaba e nascem algumas aventuras pseudo-amorosas com outras pessoas. E por ali se anda às voltas algum tempo...até que se volta à 1ª pessoa.


Agora pergunto-vos caros seguidores, no grande ciclo do amor, vocês são salmões?






nota: visto que este pequeno pensamento está a causar algumas confusões, é importante referir que não falo do 1º amor, falo de um amor, aliás de "O" amor.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

o QI (Quoficiente de Idiotice) de Marta

Li esta entrevista e achei que poderia ser relevante para vós, caros seguidores. Aqui vai:
 
 
Marta Cardoso, de 33 anos, participou no primeiro ‘Big Brother’, em 2000. Aqui ficam alguns dos seus segredos:
- Em criança, o que queria ser?
- Cirurgiã plástica.

- Um motivo de arrependimento?
- Não, até agora nenhum.

- Se traísse, contava?
- Contava antes da traição. Avisava que, se calhar, ia mudar de ideias.

- Se fosse traída, queria saber?
- Só antes da traição, porque depois pouco importa.

- Como recorda o primeiro beijo?
- Não me lembro nem de quando foi nem de com quem.

- Lugar mais exótico onde fez amor?
- Na entrada de um prédio.

- Parte do corpo de que mais gosta?
- Posso realçar o sorriso. 

in Vidas (Correio da Manhã)


Caríssima Marta,

Fiquei sensibilizada com o facto de sonhar ser cirurgiã plástica quando ainda era criança. Bailarina, professora ou actriz são clichès. Nada melhor que sonhar tirar banhas, puxar caras ou colocar seios de plástico. Ah, doce infância!

Entretanto pedia-lhe, por favor, que me explique como se conta uma traição antes de acontecer. E como é que se sabe de uma traição antes de consumar? Estou com dúvidas existenciais desde que li a sua entrevista.

Outra coisinha, a entrada de um prédio parece-me um sítio muito exótico para o acto do amor. Quantas vezes não fantasiei com relações sexuais naquele cantinho bem escondido ao lado das caixas do correio, iluminado por essa lâmpada fluorescente, que imita na perfeição a fantástica luz dos trópicos. O calor húmido desse hall de entrada, a paisagem verdejante dos elevadores e o azul turquesa desse mar, que consigo vislumbrar da zona das campainhas...enfim, nada melhor do que o romantismo sensual, e sobretudo exótico, de uma entrada de prédio.

(Se a Vida é Bela descobre isto acabam-se já os packs Pousadas e Hotéis. Os halls de entrada são o novo destino de romance).


Marta, só posso agradecer-lhe. A sua entrevista abriu-me a mente para novas possibilidades.

Aconselho-a a enviar o seu CV para a Time Out. Afinal, Marta, com esta entrevista a Sra passou a ser uma trend-setter. Obrigada.





quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

amor em saldos

Passeava numa dessas catedrais do consumo, entre pilhas de roupa para vender ao desbarato e mulheres nervosas que vasculham todas as prateleiras à procura de encontrar Chanel na Zara. Not going to happen baby!
Bem, a certa altura oiço um homem comentar com um amigo “ Isto é tanta coisa e tanto desconto, tanto mais por menos que nem dá vontade de comprar!”. E com esta singela afirmação tive um a-ah moment! Não estamos nós, homens e mulheres, também em saldos?

Empilhamo-nos em listas de amigos no Facebook, vivemos relações com duração limitada e descontamos de nós próprios atenção, amor ou até sinceridade. Queremos amores a 50% porque o preço total a pagar mete medo. As conversas têm 40% de desconto em verdade e a duração de um relacionamento está, tantas vezes, em liquidação total ainda antes de começar.

Os saldos são apenas um reflexo consumista do que, muitas vezes, nós fazemos com a nossa própria vida. Queremos descontar dos outros e de nós próprios pois o preço inteiro parece sempre demasiado alto.
Os saldos acabarão não daqui a muito tempo e, no final, será altura de nos perguntarmos – Valerá mesmo a pena?
É que nem todas as pechinchas saem assim tão baratas e há realmente alguns artigos nos quais vale mesmo a pena investir.






p.s – toda esta teoria cai por terra se me referir a Josh Holloway, por exemplo. É que material deste calibre nunca fica em saldos.