segunda-feira, 29 de novembro de 2010

coisas que não percebemos neles

- Porque não perguntam indicações quando se perdem.

- Porque deixam a tampa da sanita para cima.

- Porque se picam uns aos outros nos semáforos.
´
- Porque tratam os amigos com nomes insultuosos como se lhes estivessem a chamar nomes queridos.

- Porque se dão ao trabalho de saber os nomes dos jogadores do Benfica de 1978 (e às vezes se esquecem do nosso aniversário).

- Porque (alguns) acham que "clítoris" é o nome de uma planta.


Homens, esclareçam-nos de uma vez por todas!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Pequenos prazeres (2)

- Arquivar fotos antigas


- A sala iluminada apenas pelas luzes da árvore de Natal


- Dormir a sesta no sofá


- Aquecer as mãos com uma chávena quente de chá


- Calçar uns sapatos novos (de salto alto, claro!)



quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Um pensamento

"A mulher é a inteligência do futuro. É a única em harmonia com os novos modos de comunicação e de funcionamento. O homem não corresponde às novas linguagens informáticas, enquanto a mulher está totalmente em osmose com elas, porque a sua linguagem é intuitiva. Por isso é que tudo o que tem que ver com elas me interessa: não apenas por amor, mas pelo respeito por aquilo que somos e aquilo que nos tornaremos nos quatro milhões de anos que nos restam..."

Philipe Starck

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

os homens dão puns e as mulheres não admitem dá-los


Tenho um amigo meu que afirma que as mulheres não fazem xixi ou cocó. Ele não gostaria de mulheres se elas segregassem estes fluidos, são demasiado nojentos. Ora bem, penso que esta questão vem no seguimento de outra, a permanente busca perfeição. Não basta uma mulher ser elegante, interessante, culta, boa pessoa…não, não, não! Também não pode fazer xixi ou cocó, ou seja, também não pode ser humana. Sugeri ao meu amigo que se envolvesse com uma boneca insuflável. Não sei se o fez mas acredito que sim.

A verdade, minhas amigas, é que nós mulheres estamos a sofrer pressões nas questões mais básicas da nossa fisiologia. Quando um homem dá um valente arroto, é macho, quando solta um real e ruidoso pum, é o maior. Agora imaginem se uma mulher faz uma destas duas coisas…pois, não dá para imaginar porque é quase ilegal.

Há uns tempos li numa revista masculina um artigo que permitia, muito cientificamente, perceber se o indivíduo em causa estava ou não a ter uma relação com a mulher da sua vida. Os testes a efectuar eram vários. O homem tinha de perceber se ela era fiel, verdadeira, não muito ciumenta etc,etc. Qual não é o meu espanto quando uma das exigências para poder ser a mulher da vida de alguém tinha a ver com…cocó. “Se ela evacuar em sua casa, definitivamente, não é a mulher da sua vida”. What the f***? Acho que quando a mulher faz esse tipo de necessidades na casa do respectivo namorado não é, propriamente, um acto premeditado, muito pelo contrário. As mulheres hoje têm pânico de mostrar que são humanas e que libertam, entre outras coisas, odores menos agradáveis.

Há toda uma logística para tentar ocultar…coisas. Chegamos atrasadas uma hora se for preciso, porque não queremos ir dormir a casa do nosso namorado, arriscando ter uma vontade incontrolável de fazer aquilo a que nos negam direito. Comemos iogurtes e bolachas de fibras para tentar despachar “o assunto” discretamente. Basicamente andamos a gerir os nossos horários e , pior, as nossas relações amorosas em função das nossas necessidades fecais.

Já tinham pensado nisto?




segunda-feira, 22 de novembro de 2010

HOMEM MÉDIO encontra-se!

Então não é que hoje, logo pela manhã, encontrei um homem médio online?!


Meninas,vejam o vídeo e suspirem de paixão (arriscaria, suspirem de desejo).


Homens, aprendam com este grande senhor.


http://www.facebook.com/#!/video/video.php?v=119310618132948&comments


Aqui não há tomates-cereja!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

pequenos prazeres (1)

Está a apetecer-me falar daquelas pequenas coisinhas que nos fazem felizes (nem que seja por uns segundos)...

- um banho de sol no Inverno.

- castanhas quentes comidas directamente do jornal.

- ouvir o barulho da chuva quando se está na cama.

- jazz à hora de almoço.

- não conseguir parar de rir.

- o fim do corneto.


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Parabéns aos homens!

Parece que hoje é o Dia Mundial do Homem. Acho muito bem!


Há o dia da criança, existe o dia do animal, o dia da mulher...ora os homens também têm direito. E como sou queridinha (qb) hoje decidi oferecer-vos um presente de mulher para homem.


Dicas para vocês (homens) nos conquistarem:


- Sejam machos sem ser machistas (Saibam que são coisas completamente diferentes).


- Não demorem 24horas a responder a um sms (Um bocadinho de espera traduz-se em suspense, 24 horas? Filme do Manoel de Oliveira diz-vos algo?).


- Sejam cavalheiros (Sim, nós somos independentes e apoiamos a igualdade entre sexos mas nem sempre temos a força ou a vontade para abrir aquela porta de ferro maciço).


- Não falem das vossas ex (Nós achamos que elas são umas cabras independentemente do que vocês disserem).


- Sejam vocês mesmos (Agora podia assinar "by Oprah Winfrey". Mas, a sério, nós gostamos de vocês à vossa maneira, na nossa maneira. Entendido?).


Um grande beijinho a todos os homens e, especialmente, aos meus queridos seguidores masculinos.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

de volta aos tomates...

Hoje, na minha hora de almoço fui ao Starbucks que, por acaso, é o meu sítio preferido para escrever. Adivinhem com quem é que estive a falar...?Pois é, os tomates-cereja cresceram!!

Ok, falámos sobre a temperatura dos frigoríficos onde se armazenam as sandes mas já é um princípio. Estava tão risonho que o meu pequeno coração de pedra quase derreteu...

O Starbucks já baixava os preços!É que assim esta paixão pode sair-me cara. Ou talvez até valha o investimento...




p.s - já referi que ele se chama Zé?

terça-feira, 16 de novembro de 2010

As mulheres, os homens e os assim-assim

Antigamente existiam dois géneros distintos: o homem e a mulher. Os homens passavam o seu tempo a ver futebol, a comer tremoços, a dizer palavrões com os amigos e a dar arrotos. As mulheres tratavam da casa, adoravam revistas como a Burda, eram mães dedicadas e gostavam de ponto cruz. Hoje em dia tudo mudou. As mulheres trabalham, são independentes, poucas fazem bordados e muitas deixaram de ser tão românticas. Caiu o mito do príncipe encantado até porque nós já não somos donzelas e é uma pirosada um gajo aparecer-nos de cavalo branco no meio da cidade.


Entretanto surgiu um novo espécime,o assim–assim. Este homem é sensível, romântico, espera por nós o tempo que for preciso, não tem iniciativa própria (muito menos impulsos sexuais), é carinhoso e planeia metodicamente o nosso futuro de cumplicidade. Como já devem ter percebido a grande vantagem deste homem é que podemos mandar nele mas isso não é motivo suficiente para o aturar. O assim-assim tem a estranha capacidade de nos deixar loucas de raiva com a sua simpatia e atenção.


Há algum tempo tive um affair com o assim-assim. Qual não foi o meu espanto quando percebo que a única coisa masculina nele era a pilinha, que nem cheguei a ver. Todo ele era romantismos, delicadezas, sensibilidades e cuidados. Tentei mudá-lo, aliás como todas nós fazemos quando o nosso companheiro tem um defeito insuportável, mas nada feito. Ele sonhava e cantarolava e sorria e eu? Enjoava! Basicamente sentia-me como se estivesse numa relação com uma mulher submissa que se vestia de homem.
"- Estás tão bonita hoje. A sério, gosto mesmo desse teu vestido e da forma como penteaste o cabelo. Fazes-me muito feliz, acredita!", dizia Romeu (chamemos-lhe assim), embevecido, quase a deixar cair um pingo de baba da boca. Já perceberam o meu pânico? Nós queremos um homem que nos diga umas coisas agradáveis mas isto é um exagero. Estava enjoada dele e agoniada de mim mesma de tanto ouvir falar das minhas qualidades inquestionáveis.

Queria torná-lo mais homem ou, pelo menos, preferia que ele fosse o homem da relação. Tentei embrutecê-lo, dar-lhe motivos para ficar irritado e dar um berro, arrisquei fazer-lhe ciúmes para ver qual era a reacção. E o que aconteceu? Ele simplesmente olhou para mim a sorrir e beijou-me a testa. Pânico. Vómito. Desespero. Acabei com a pseudo - relação com Romeu em três tempos. Não sei quanto a vocês mas o que tem piada numa relação é ,exactamente, a diferença entre os sexos. Eles têm barba, são mais fortes, jogam futebol e são ligeiramente brutos. Nós somos mais sensíveis, delicadas e fofinhas. Andar com um assim-assim é como ter um caso com a nossa melhor amiga.


Comigo cd´s do best of  Michael Bolton, xuxus e cutchi cutchi não funcionam. O que eu e vocês queremos é um homem simpático, querido até mas que não nos faça viver num romance do Nicolas Sparks a tempo-inteiro. Queremos desafios, homens difíceis de conquistar, homens que dificilmente nos conquistam. Desejamos luta, sedução, encanto…e sexo.

Noutro dia cruzei-me com o Romeu. Perguntei-lhe como estava e o que andava a fazer.
- Estou assim-assim. - respondeu ele com aquele ar delicado. Quase não resisti a uma gargalhada mas depois percebi que isso poderia soar estranho. Continuei a caminhar pela rua, nessa tarde melancólica de Outono e aí tive a certeza de que ele tinha sido o primeiro e último assim-assim da minha vida.


domingo, 14 de novembro de 2010

Review - Glenn Miller Orchestra

Ontem fui a Sintra ver a mais famosa orquestra do mundo - The Glenn Miller Orchestra. Adorei! As músicas são conhecidas de todos, os músicos são muito simpáticos e tudo aquilo nos transporta para um baile de gala americano. Aconselho a todos. 

Realmente os clássicos nunca passam de moda.


http://www.youtube.com/watch?v=7lqTYqED9z4

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Cheirinho a fim-de-semana

Friday is, for most in this country,
a day with mixed emotion.
The morning moves too slowly for comfort,
the weekend – just a notion.


The afternoon "becomes" quite soon
and you feel the thrill of home time.
Until that sunday feeling comes
you're free to waste your own time.



by Paul London



quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Psicólogo? Não, cabeleireiro!

Nunca deram por vocês a chorar loucamente numa madrugada de Inverno, à custa de um fulano qualquer que vos partiu o coração? Eu já, e sei que vocês também. Muito gostamos nós daqueles dramas de faca e alguidar. De verter lágrimas até desidratar, de gritar e atirar coisas para o chão, consumidas por essa raiva visceral causada por um desgosto amoroso. I´ve been there, acreditem.

Se depois de lermos todos os livros de auto-ajuda, vermos as várias temporadas de “Sexo e a Cidade” e sonhar ser Samantha, após termos ouvido todas aquelas consolações amigas, “Ele não era homem para ti”, “Pensa que foi melhor acabar agora do que mais tarde”, “Amanhã vais conhecer um homem muito melhor” etc, continuarmos a ter crises nocturnas a solução parece-nos óbvia. Correr para um psiquiatra ou um psicólogo e fazer exactamente o que fazemos nessas noites de desespero mas com um especialista em comportamento humano a assistir. Que belo espectáculo!  Meninas, não, a solução não é essa.


Houve um dia em que acordei e queria (quase) morrer. Ok, não queria morrer mas era a altura perfeita para me recompensar com chocolate e fast-food.  Tentei viver sob essa ilusão até que percebi que assim ia ter dois grandes problemas: primeiro, o botão das calças estava prestes a deixar de abotoar e segundo, o causador da minha eterna dor ia ser o último homem com quem me relacionaria pois a minha forma física não permitiria o contrário. Decidi fazer mais ginásio para libertar a tensão. Foram horas de rpm e pilates e o que consegui com isso? Dores musculares em sítios onde nem sabia possível senti-las. De seguida, tentei ver filmes sobre pessoas moribundas. Achava que a dor dessas personagens me faria minorar a minha. Resultado: metade do meu orçamento mensal gasto em Kleenex. 


Estava a tocar no fio da navalha quando a minha querida mãe me empurrou contrariada para o cabeleireiro. “- O que vamos fazer hoje, querida?”, perguntaram-me. Estive quase a responder, “Dê-me a sua tesoura e explico-lhe” mas como não gosto de sangue desisti e acabei por suspirar: “Faça o que quiser, mas mude o meu visual”.


Saí de lá a sentir-me poderosa, incrivelmente feliz e, acima de tudo, incrivelmente loira. Esqueci o meu ex nesse dia, estava maravilhosa demais para me preocupar com um homem quando agora podia ter todos os que quisesse. Sim meninas, este é o poder da descoloração capilar. Saí daquele salão mais irresistível do que nunca, talvez não porque estivesse mas porque tinha iniciado uma nova era. A era em que o amor era facilmente suplantado por um secador que me alisava a franja. Há que estabelecer prioridades e, como diz a minha avó, o cabelo deve sempre ser uma delas.



Sexy cold

É oficial, estou constipada. O nariz pinga, a cabeça pesa, a voz é mais que fanhosa.

É nestes dias que me sinto sexy. Estava capaz de pegar numas asas de penas e desfilar em lingerie sexy . I´m totally on Victoria´s Secret mood.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Sushi(me)

Ontem fui ao Sushi com uns queridos amigos. Se há 30 anos dissessem que iríamos pagar para comer peixe cru ninguém acreditava. Agora é moda.

Já alguém foi a um body sushi? Confesso que é coisa que não me entusiasma. Acho nojento comer de um prato humano. Quer dizer, depende muito do prato.




"Olha, passa-me aí um sashimi da perna? Hum, apetece-me mesmo um temaki do peitoral"...Menos!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

diz que disse que há mais mitos urbanos femininos...

Como sabem, na crónica de ontem revelei alguns mitos urbanos femininos. As minhas  queridas seguidoras e caros seguidores contaram-me mais alguns. Aqui fica a (assustadora) lista:

- Não se podem comer laranjas quando se está menstruada.

- Não se deve tomar banho de mar quando se está menstruada. A Razão? A água fria estanca o período!

- Quando uma mulher está grávida de um menino fica mais bonita, quando espera uma menina fica mais feia.

- Por cada pêlo que se tira das virilhas, nascem mais 7. (Quem faz depilação brasileira está tramada!)

- Faz bem às unhas mergulhá-las em lixívia.

- Afinal o "clóris" não existe. Um amigo meu, médico, avisou-me que lhe falam do "clibóris".



Fico à espera de mais mitos da vossa parte!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Mitos Urbanos Femininos

Uma das minhas pessoas preferidas possui todo um espólio assustador de mitos urbanos femininos, essas histórias que passam de boca em boca, de geração em geração, qual praga sem vacina correspondente. Era eu ainda uma tenra adolescente quando me avisaram que não devia usar tampões. “Essas coisas alargam a vagina e depois os homens não te querem!”, afirmou segura G. Senti-me abalada por uma força superior. Agora que era menstruada não poderia mais ir à praia durante os dias de período? A minha vida esteve quase a acabar até que percebi que a vagina não alarga e encolhe, qual peça de roupa delicada.

Um dia, estávamos a ter uma conversa de mulheres e o centro das críticas era a vizinha da tia de alguém que ninguém presente conhecia, mas que toda a gente sabia ser hipocondríaca. Ela tinha dores, comichões, afrontamentos, indisposições, tonturas e até ataques. Todos estes males eram precisamente descritos por telefone às suas amigas que fingiam sofrer com as suas doenças imaginárias. Todas as descrições das operações e tratamentos de choque passaram ao lado das ouvintes telefónicas, menos um. A sra hipocondríaca tinha sido operada ao “clóris”. Sim, a doença estava nesse grau de gravidade. Já ouvi dizer que quando se é operada ao “clóris” já não há esperança.

Quando se toca no assunto “maternidade” a quantidade de mitos explode, numa efusão louca. Por exemplo, é preciso ter cuidado com as veias lacticínias (as veias que possibilitam que o leite seja encaminhado lá de onde vem até à mama) pois estas são muito sensíveis. E se se fura uma? Fica-se a jorrar leite qual vaca leiteira o resto da vida, ouvi dizer. Por outro lado, no mês que se segue ao parto não se deve lavar a cabeça. É do senso comum que existe uma forte ligação entre a lavagem do cabelo e o parto e, consequentemente, entre a lavagem do cabelo e a sobrevivência da recente mãe. Quem é que não conhece uma mulher cuja causa de morte tenha sido “Lavagem de cabelo no período pós-natal”?

Sentem que o vosso peito começa a sucumbir à idade? A pele já não tem aquela elasticidade e começa a quebrar, encaminhando-se perigosamente na direcção dos joelhos? Não se preocupem, a sra G. existe para resolver estes problemas! A solução para a deslocação descendente dos tecidos mamários é o toque de um homem viril. A sua palpação permitirá que o peito vá novamente ao lugar. A explicação científica para este fenómeno que contraria a tão comprovada lei da gravidade? Não existe explicação, vamos catalogar este tipo de acontecimentos como paranormais. Tal como os mitos urbanos femininos.

E vocês, queridas seguidoras e caros seguidores, que mitos urbanos femininos conhecem?

 

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Problemas técnicos...

Caros seguidores,

Estou com os problemas informáticos (não, não contem comigo para vos explicar o que é...digamos que não sou muito "tecnológica"). O blog está muito, muito lento :s  Vou tentar resolver a situação o mais brevemente possível.

Não desesperem...guardem os vossos comentários que eu estarei de volta o mais rápido que consiga.

xoxo lisbon new-yorker

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

today my heart goes to you boys

Os meus queridos seguidores masculinos andam chateados comigo porque lhes tenho feito algumas críticas ferozes . A verdade é que nem tudo é mau, não é? Nós (mulheres) até gostamos assim um bocadinho do sexo oposto...


porque vocês acham que ficamos mais giras sem maquilhagem

porque vocês aturam as nossas TPM´s

porque vocês são péssimos mentirosos

porque vocês sabem ler mapas

porque vocês riem genuinamente

porque vocês nos emprestam o casaco quando tempos frio

porque o vosso abraço é maior do que o nosso






pequena nota: também gostamos muito quando vocês têm um 6-pack mas isso é assunto para uma longa crónica.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

apertão no...ego!


Já sabia que a crónica de ontem, intitulada "tomates cereja", ia ferir susceptibilidades. Quer dizer, masculinidades.

Falar de tomates é tramado. Cereja então...ufa!

Uma coisa é certa, os homens detestam que se fale sobre a sua falta de iniciativa. Parece que levam um valente apertão...no ego?

Eles adoram proclamar que gostam de mulheres arrojadas. o que é certo é que quando uma mulher decide tomar a iniciativa é, muitas vezes, rotulada. É a "fácil", a "oferecida", é "pouco misteriosa", "não deu pica". É uma cena de macho, de território, e eu entendo. Quando não têm papel dominante na caçada, perdem o entusiasmo. E se, por acaso, aceitam que a mulher tome a iniciativa olharão sempre para ela de uma forma pouco séria.

Desculpem lá mas a testosterona não é democrática em muitos aspectos.

Uma vez na noite, um homem pediu-me o número de telemóvel. Quando lho ia dar ele exclama: "Já não quero, foi tão fácil!". Depois viu que tinha deixado a sua masculinidade falar mais alto e pediu-me o contacto de novo. Pois é amigo, tarde demais. Já nem uns tomates do campo te safam.


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

tomates cereja


Estou no Starbucks e reparo, de repente, que o empregado da caixa é muito apetecível. Do género, take-away, estão a ver? Trocámos uns olhares marotos. Pensei meter conversa mas estava a comer uma salada de frango e um iogurte biológico. Não, começar uma relação a partir de tais iguarias tem tudo para correr mal. Ele também não se meteu comigo, infelizmente. Despedimo-nos com um sorriso "chamava-te um figo" e fui embora.
Dei por mim a pensar em algo que me tem assustado ultimamente. Os homens perderam a iniciativa! Antes cortejavam-nos, agora escondem-se debaixo da mesa. Medo da rejeição, minhas caras. Cobardes!
Minhas amigas, como já dizia o outro, os homens já não são o que eram. Perderam...coragem!

Bem-vindas à era dos tomates-cereja.