sexta-feira, 29 de julho de 2011

Malibu sucks, Beverly Hills Hotel rules!

Depois de toda a canseira (positiva!) dos Universal Studios, decidimos que o dia seguinte seria dedicado a uma visita às praias de Santa Mónica, Venice Beach e Malibu.

Comecei a manhã com o meu pequeno-almoço americano preferido (que repeti quase todos os dias) – Yogurt Parfait!




(Um exemplar de Yogurt Parfait – iogurte grego, granola e fruta fresca, acompanhado de uma infusão gelada, tudo orgânico.Yumi!)


Viajando em direcção às praias, esperávamos ansiosamente uma vista de sonho mas afinal embatemos com toda força na realidade. Nenhuma destas praias chega sequer aos calcanhares das portuguesas, aliás, isto se se conseguir vislumbrar a dita praia. Passo a explicar, a praia de Malibu, por exemplo, raramente é visível da estrada que a acompanha já que centenas de casas se amontoam à beira-mar. Conclusão: o acesso às praias é limitado e o areal mínimo, ficando os veraneantes enfiados nas casas que tapam toda a linha de costa. Um horror!


Para compensar decidimos ir jantar ao mítico Beverly Hills Hotel! A entrada é majestosa, retirada de um filme. Entrámos no restaurante e quem vejo mesmo à minha frente em carne e osso, ou melhor, pele e osso? MARY-KATE OLSEN!!!  

Fiquei histérica! (embora houvesse quem pensasse que a rapariga era uma empregada de mesa devido à pouca produção da vestimenta). Uma das gémeas mais famosas do mundo estava a beber um copo de vinho branco com dois amigos, toda vestida de preto, de cabelo apanhado e sem maquilhagem. Quando o restaurante começou a encher a estrela retirou-se, evitando assim que reparassem demasiado nela.




 (O Polo Lounge no Beverly Hills Hotel - Fonte:Hawkins International)


   
(A minha coleguinha de jantar)



O ambiente é extremamente selecto por ali e até me senti mal por não ter uns quantos diamantes (verdadeiros) comigo. O restaurante - o Polo Lounge - dá para um pequeno pátio interior onde um músico tocava guitarra e cantava, muito bom!

O mesmo não se pode dizer da refeição. Pedi um frango com a descrição mais xpto da vida e não é que o que me põem à frente é meio frango numa única peça??? Sim, nem esquartejaram o bichinho…meio frango inteiro num prato do Beverly Hills Hotel parece mentira! Para além da quantidade ser estupidamente grande e nada chique, a falta de sabor tornava-o intragável! Enfim, mas eu queria lá saber do frango naquele ambiente!

Infelizmente não pude fotografar o Hotel porque as pessoas que por ali andam são ligeiramente (muito!!) avessas a flashes…não é preciso avisos de proibição de fotografias, o ambiente impõe essa lei.

Após o jantar fomos até à rua dos bares e discotecas por excelência – a Sunset Boulevard. Pediram-nos 400 dólares por pessoa para entrar no famoso Sky Bar onde as Kardasians costumam andar a pavonear-se…e assim voltámos derrotados ao hotel.



(O mítico Viper Room, onde se estrearam as Pussycat Dolls também fica na Sunset Boulevard. De dia é apenas isto, à noite amontoa-se ali gente que parece ter saído do Twilight...not an option!)



No dia seguinte rumámos à catedral da magia – Disney!! Tenho um vídeo lindo para vos mostrar…vão adorar!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Na Cidade do Cinema - Universal Studios

Um dos must-see na zona de L.A. são os Universal Studios e nós não podíamos perder esta visita. A chegada àquele local é mágica. A passadeira vermelha estendida no chão e a banda-sonora dos filmes ali produzidos a tocar fazem-nos sentir verdadeiras estrelas de cinema.


 
 

Começámos o tour pelos estúdios com um roteiro pelos seus pontos míticos – vimos o cenário do tubarão, a casa do Psycho, o avião destruído da Guerra dos Mundos, o carro do Regresso ao Futuro, o jipe do Jurassic Park. Passámos pelo estúdio do Fantasma da Ópera que não é utilizado desde que terminaram as gravações pois está, aparentemente, assombrado. 




 
A meio da visita gritámos como se não houvesse amanhã na experiência 4D 360 do King Kong. Basicamente enfiam-nos num túnel no qual o King Kong e os dinossauros do Jurassic Park andam a lutar…as cadeiras tremem, a plataforma inclina-se enquanto os mostrengos se precipitam sobre nós e parece tudo tão real que ia tendo uma coisinha má. 

 
Uma das minhas partes preferidas da viagem foi a passagem pela famosa Wisteria Lane, onde são filmados os episódios das Donas de Casa Desesperadas. A cidade existe mesmo, as casas estão dispostas tal como vemos na TV, apenas é tudo mais pequeno do que aparenta ser no ecrã. Amei!




 
 


Andámos todo o dia a percorrer as várias diversões – embarcámos uma viagem atribulada pelo mundo dos Simpsons, vimos uma sessão de cinema 3D do Shrek, fizemos uma viagem aquática pelas emoções do Jurassic Park, etc, etc.







 
À noite os estúdios da Universal fecham-se e os visitantes rumam à versão nocturna do parque que consiste numa rua gigantesca cheia de lojas e restaurantes divertidos. Escolhemos o Bubba Gump para jantar e adorámos! A nossa selecção? Um combo de camarões fritos de todas as formas e feitios. E um pormenor engraçado - para chamar o empregado de mesa temos de virar uma placa de metal que dizia "Run Forrest, Run".






E ainda não é desta que se livram do meu diário de viagem...brevemente contarei mais aventuras!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Entre jazz e bonecas no The Grove

Como vos disse na crónica passada, o The Grove  é um sítio único. Colado ao Farmer´s Market, um mercado cheio de lojinhas e esplanadas com comida tradicional de vários países, o The Grove consegue fazer-nos sentir como se tivéssemos parado no tempo.
As lojas encontram-se dispostas numa única rua no meio da qual passa um eléctrico clássico, com um guarda-freios vestido “à antiga”, que toca um sino em cada paragem.


(O eléctrico "à antiga" no The Grove)

O espaço é embalado por música jazz, ditando-se através desta o ritmo dos repuxos de várias fontes que ali se encontram. Existem também concertos ao final da tarde. As pessoas dançam felizes pela relva, as crianças brincam e os cães deitam-se à sombra. Tudo aquilo é um sonho!




(Uma das fontes sincronizadas com o jazz que se faz ouvir no The Grove)


Durante uma das várias visitas que fizemos ao The Grove fomos à American Girl. Para quem não conhece, a American Girl é uma cadeia de lojas americana que se dedica à venda de bonecas personalizadas. Estão disponíveis bonecas com aparelho nos dentes, óculos e até cadeiras de rodas, para que as crianças que vivem estas situações se identifiquem ou possam criar uma boneca à sua imagem. Mas a coisa é mais elaborada. Ali são vendidos mil e um acessórios para as bonecas – closets, salas de chá e até conjuntos de roupa igual para a boneca e a sua dona.
No último andar existia um café/restaurante, onde crianças e adultos podem degustar uma refeição na companhia das bonecas – até há cadeiras próprias para colocar as bonecas ao nível da mesa. Mas o que me encantou foi o cabeleireiro de bonecas. A criança leva a sua amiguinha, escolhe o penteado que mais gosta e uma especialista penteia a boneca. Isto é o sonho de qualquer menina!


(American Girl e o seu cabeleireiro de bonecas)

Dias mais tarde voltámos ao The Grove , fomos à Cheesecake Factory que ali existe e desta vez o petisco foi…brownie de godiva com gelado e chantilly. Divinaaaal!


( Brownie de Godiva com todos)


E a saga continua nos Universal Studios! 

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Passeando por Rodeo Drive

Regressados de uma viagem pelas mansões de Beverly Hills, estávamos a precisar de reabastecer energias. Mas antes disso tínhamos, obrigatoriamente, de passar na loja onde a Marilyn Monroe comprava a lingerie - a Fredrick´s.




(A Fredrick´s, onde a Marilyn comprava as suas cuequinhas rendadas e com toda a certeza, os boxers com bonecos para dormir)


Decidimos ir a um dos restaurantes mais famosos de Hollywood – o mítico Pig´N´Whistle. Antigo, com tectos trabalhados, muito escuro e com comida deliciosa. Bom!



(A caminho da obesidade mórbida...Mas a coca-cola era zero, sim?)



De seguida fomos fazer uma passeata por Rodeo Drive. Tudo ali respira “chiqueza”. Estão ali todas as lojas de visita obrigatória, “Chaneis” da vida e companhia. 






(A lojinha de onde expulsaram a Pretty Woman, lembram-se? Big Mistake!!)




(Dizem que é o carro mais caro do mundo e está sempre estacionado em Rodeo Drive)




(A entrada para o Via Rodeo, uma espécie de mini centro comercial ao ar livre com tudo do bom e do melhor)


Depois de voltas e mais voltas pelas ruas paralelas e perpendiculares à Rodeo Drive e entradas fortuitas em todas as lojas onde nem podíamos comprar um par de soquetes, chegou a hora do lanche. O local escolhido – The Cheesecake Factory. Tal como o nome indica a especialidade são os cheesecakes e a lista tem mais de demasiados!”White Chocolate Caramel Macadamia Nut Cheesecake”, “Ultimate Red Velvet Cake Cheesecake”, “Chocolate Chip Cookie-Dough Cheesecake”, são apenas alguns exemplos.
 

Ainda com remorsos em relação ao passado almoço, acabei por escolher o Cheesecake com baixa percentagem de açúcar, gordura e hidratos, acompanhado de morangos frescos. E mesmo sem todas as gorduras, era enjoativo até não dar mais. Não gostei apesar do bom aspecto.





(Cheesecake Light com Chá verde gelado)


Como ainda não nos tínhamos cansado do luxo das lojas de Rodeo Drive continuámos mais um pouco por ali até que decidimos ir ao The Grove, um dos sítios mais especiais onde estivemos. 

 

Coming up next on lisbon new-yorker!



segunda-feira, 18 de julho de 2011

It´s Hollywood Baby!!!



Confesso que mal dormi a pensar que ia visitar Hollywood. Eu que adoro cinema e ainda sonho ser uma estrela (e sim, incluindo em musicais pirosos) não podia estar mais ansiosa por visitar o local que viu nascer tantos ícones.Manhattan Beach é perto de Hollywood no entanto, e tal como viríamos a perceber ao longo da nossa “semana americana”, na zona de L.A. o facto de se estar próximo de algo não quer dizer que seja fácil lá chegar. As auto-estradas têm 5 faixas de cada lado e estão sempre cheias!

Chegados a Hollywood, avistar o passeio da fama foi um misto de “oh não, vou chorar de emoção” com desilusão. Estava à espera de uma espécie de Times Square fora de Nova Iorque e, basicamente, não tem nada a ver.

O passeio da fama é muito extenso (com tanta estrela tinham mesmo de ter chão suficiente!) mas a única parte que realmente nos dá aquele friozinho na barrinha é a zona do Kodak Theatre (a sala de espectáculos onde se realizam os Óscares). O resto é bastante disperso, velho e até pobre.



(A minha estrela preferida)


De qualquer forma, amei ver as estrelas de todos aqueles famosos que são mais do que apenas isso. Pensar que todos eles já ali estiveram…é simplesmente mágico!

No dia em que visitámos Hollywood estavam a montar uma red carpet gigante para a premiere do filme Larry Crowne, com Julia Roberts e Tom Hanks. Ainda pensámos ficar ali para confirmar que os dois actores são meros humanos mas eram 11h00 e já havia pessoal à espera ao Sol pela chegada dos actores ao final da tarde. Gosto muito da Julia e do Tom mas passar um dia sentada no chão a suar por eles estava fora de questão.




 

E pronto…foi impossível resistir a…uma excursão pelas casas dos famosos em Beverly Hills!! Neste caso já valia a pena suar. Afinal, estávamos numa carrinha com bancos forrados de tigresa em direcção ao bairro com maior concentração de famosos por metro quadrado.

Passámos nas casas de famosos como Jack Nicholson, Madonna, Jennifer Aniston, Justin Timberlake, Eva Longoria, Cher, Rod Stewart,Eddie Murphy, Lindsay Lohan, Justin Bieber, Kardasians, entre muitos outros. Nota: não se pode passar à porta do Adam Sandler porque a esposa dele vem para a rua gritar feita louca.






(As casas dos famosos)


Infelizmente, mal conseguimos ver a Playboy Mansion porque a vedação está feita de forma a proteger quem a visita…sabe-se lá porquê. E não, não havia coelhinhas aos pulinhos pelo jardim.Pelo menos não daquele que se via da estrada. Também parámos à porta da casa onde morreu o Mickael Jackson e confesso que me fez muita impressão.

Uma das coisas que achei mais curiosa neste tour foi o facto de existir uma senhora na esquina a seguir à antiga mansão do Michael Jackson, cujo negócio de família de há três gerações é vender mapas das casas dos famosos. 


Aparentemente, este parece um negócio um pouco oportunista mas, no caso desta senhora (de que não me lembro o nome e que não consegui fotografar em movimento), não o é. Segundo a nossa guia de excursão, a dita senhora conhece pessoalmente os famosos da zona e muitos deles param na sua esquina para lhe falar. Toda maquilhada, vestida com uma t-shirt do Michael Jackson e sentada numa cadeira de jardim, ali fica ela todo dia a vender aqueles que são considerados os primeiros e genuínos mapas das casas dos famosos de  Beverly Hills. Achei este curtíssimo encontro único.

Íamos na carrinha tigrése quando a guia grita “There´s a celebrity in that car…wait, it´s Sharon Stone!!”. Confesso que já tinha olhado para ela mas a minha cabeça ainda não estava programada para ter uma famosa deste género ao meu lado por isso, só uns segundos depois e com o grito da guia. é que percebi que era mesmo ela. E nem tive tempo para tirar uma foto!!F***!!


 Mas este dia não acaba aqui. Conto-vos mais na próxima crónica ;)








 

quarta-feira, 13 de julho de 2011

As 1as horas na Califórnia

Com 24 horas de atraso consegui chegar ao aeroporto de L.A.!!! E tive direito a uma recepção com colares de flores havaianas que piscavam e tudo!
Tinha à minha espera um dos nossos grandes companheiros de viagem – um Lincoln.



(O nosso amigo Lincoln de cor bem pirosa)


1º Destino na Califórnia? Um café para comer! O jantar no avião foi uma maravilhosa espetada fria de frango e alperce, o nojo da vida!O que eu adoro a Air France...


2º Destino na Califórnia? Quarto de Hotel para um banho relaxante. Ficámos em Manhattan Beach, a famosa praia de onde são oriundos os Beach Boys.


Após os banhos e outfits fui conhecer a cidade. É tão diferente de tudo o que já tinha visto! Não existem prédios altos, apenas casas com 2/3 pisos. Muitas das habitações são feitas de madeira e não existem vedações. As casotas são construídas nas ruas que descem até à praia e têm pátios interiores nos quais se pode conviver com os vizinhos e fazer os famosos barbecues.
Os acessórios de moda da zona? Bebés e cães! Ai de quem não tenha!


Fui directamente para o areal. Afinal, não podia deixar de espreitar a praia ao estilo Baywatch. Havia muitos surfistas no mar, centenas de pessoas a jogar volley, um pontão e aquelas casinhas de madeira branca dos nadadores salvadores, com a bóia encarnada a condizer. E não, não estava lá o Mitch Buchannon se bem que quem eu queria ver eram o Cody e o Jason…as meninas sabem bem porquê!



(Manhattan Beach by day)




Apaixonei-me imediatamente pelo ambiente de Manhattan Beach. As pessoas têm um ar saudável e relaxado, são sorridentes e falam com estranhos na maior. Aparentam ter uma vida social intensa, já que se vêem imensas famílias e grupos de amigos à conversa na praia, a correr ao final da tarde, nos bares da cidade ou nos restaurantes, mesmo fora dos fins-de-semana.  

Acabámos por jantar perto da praia e o dia acabou por ali. Depois de uma viagem tão longa e já com uma dose considerável de jet lag (a diferença de horário entre Portugal e a zona para onde fui é de 8 horas!), o descanso foi merecido. Felizmente esta cama era bem diferente da de Paris!


O destino do dia seguinte? HOLLYWOOD!!


Sim, a próxima crónica vai ser constituída por uma dose considerável de cusquice!



segunda-feira, 11 de julho de 2011

A caminho de L.A.

Bem, como já sabem o meu destino para uma semana de férias eram os EUA, mais propriamente a zona de L.A. Saí do aeroporto de Lisboa numa manhã de sábado para primeiro fazer uma paragem estratégica em Paris para escala. Sim, porque o voo Lisboa-Los Angeles é estupidamente caro!

 



(A minha companhia literária de viagem…quando se está intelectualmente cansada não há melhor que uma bela Candace Bushnell)


Chego a Paris. Estava tudo a correr bem até que são anunciados atrasos sucessivos no meu voo para Los Angeles. Passadas algumas (muitas!) horas, uma daquelas vozinhas irritantes que se ouvem um pouco por todo o aeroporto, mas que da maior parte das vezes ninguém ouve/percebe, disse algo que entendi à primeira – o meu voo tinha sido cancelado devido a uma greve (praticamente geral) dos trabalhadores da Air France e não havia qualquer previsão de quando nos arranjariam um voo de substituição. Isto se houvesse voo.


Entretanto, uma senhorita avisa-me que não existem voos disponíveis para ir para L.A. nesse dia já que as famílias com crianças, os idosos e todos aqueles que viajavam em negócios foram encaixados noutros voos, esgotando as vagas. E euzinha, que tenho 1, 58 de altura e podia bem ser uma criança não tinha voo porquê?


Pensei dizer que estava grávida para passar a ser passageira prioritária mas a barriga ainda não tinha crescido, estava a ler o livro acima exposto, e digamos que todo o meu ar era pouco maternal. Além disso, ainda me faziam para lá uma análise e coisa podia dar para o torto. Ou então não. Enfim, tive de me resignar.


De seguida dizem-me que tenho de ir para Nova Iorque e do JFK partir para L.A. (Yeeeeees!!, esta foi a 1ª reacção)…e esperar no aeroporto das 9h00 às 18h00 pelo 2º voo (F********ck!!!!, 2ª,3ª e 4ª reacções de seguida, em catadupa).


Aguardei pela minha oportunidade de voar para NY mas afinal não havia lugares no voo. Proposta dos queridíssimos do aeroporto: dormir numa cadeira e esperar indeterminadamente por um voo para Los Angeles, em Paris.


Já me estava a imaginar a versão feminina do Tom Hanks no Terminal de Aeroporto. Banhos com toalhetes Dodot, sandochas a todas as refeições e muita falta de maquilhagem e saltos altos. Ainda por cima não iam fazer um filme que retratasse a minha experiência traumatizante e muito menos teria direito a uma estreia ou uma qualquer red carpet. Conclusão: NEM PENSAR!!


Solução: Fazer olhos de gato das botas a uma hospedeira e alegar a minha sensibilidade extrema a situações de incerteza e relatar-lhe, até, a possibilidade de ter um ataque de coração repentino, uma epilepsia espontânea e toda uma panóplia de doenças que se tornariam perigosamente CONTAGIOSAS, VIRAIS e EPIDÉMICAS, se não fosse enviada rapidamente para os states.


A queridíssima arranjou-me voo para a manhã seguinte por pura pena. Não acreditem no que vos dizem, afinal é óptimo quando têm pena de nós!!
Mas ainda havia uma noite para passar em Paris. Arranjaram-me um passe para um hotel com pequeno-almoço e eu feliz da vida. Até que vi o hotel e perdi a vontade de ver o pequeno -almoço.

Pelinhos encaracolados na banheira, móveis partidos, candeeiros de luz fluorescente tipo supermercado, cheiro a mofo e uma televisão morta faziam parte do décor trash daquela espelunca de quarto. E o mais grave de tudo, não havia secador para o cabelo!



(A espécie de quarto em Paris/Viveiro de pulgas)



Resignei-me e confesso que dormi que nem uma pedra devido ao cansaço…até acordar de manhã toda picada de pulgas!


O que é certo é que depois de todas as desventuras vividas em Paris, estava num avião para L.A…e do meu lado direito ia um homem com 2 metros de ressaca. Esta viagem tinha tudo para correr bem…



To be continued…(sim porque, “continua no próxima crónica” é piroso que dói)

O REGRESSO!!

Caros seguidores,

ESTAVA CHEIA DE SAUDADES!

Pensei que ia voltar ao meu cantinho mais cedo mas a vida complicada que tenho tido não me deixou fazê-lo. Agora é de vez, voltei e para ficar!

E para o meu regresso tinha de vos trazer algo de novo…um diário da minha viagem por L.A. e arredores parece-vos bem?

Estejam atentos ao blog nos próximos dias!


É muito bom estar de volta!
 

Até já*