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quarta-feira, 30 de março de 2011

SEDUÇÃO TUPPERWARE

Estou convencida de que a maior parte de nós acha que os homens são mulheres pois tentamos seduzi-los como se de mulheres se tratassem. Isso é que é falar da nossa querida mãe, dos nossos problemas existenciais, da nova dieta ou até do desgosto amoroso da nossa melhor amiga. Não, eles não querem ouvir falar de qualquer um destes assuntos.

Um dos grandes problemas das mulheres é não saber fechar a matraca. Eu incluo-me neste grupo, claro. Então se tocam num dos nossos assuntos preferidos…a coisa já não tem fim. Isto seria o ideal numa reunião da Tupperware, já para seduzir um homem…tenho dúvidas. Sérias, graves e fundamentadas dúvidas.


Não digo que os homens não nos queiram ouvir. A questão é que se calhar não nos querem ouvir tanto sobre tanta coisa, principalmente quando o tema de conversa não é minimamente interessante. O problema, minhas amigas, é que nós temos sérias dificuldades em parar. Ou ele nos sabe calar ou estamos feitas.

Há poucos homens com o dom ou o defeito, dependendo da perspectiva, de falar eternamente sobre coisa nenhuma. Já nós, mulheres, conseguimos proferir um discurso de duas horas sobre os signos do zodíaco ou, no limite, sobre secadores de cabelo. Não, não somos burras ou ocas. Ponham-nos a falar sobre qualquer assunto da actualidade que nós falamos. O problema é mesmo esse. Falamos muito sobre muita coisa que é como quem diz, sobre tudo.

Ora, no acto da sedução, a conversa é fundamental. Isto na maioria do casos, claro. Também andam por aí uns Srs que só podem mesmo seduzir de boca fechada, senão a coisa fica…densamente vazia. O truque, na minha opinião, está na moderação. Entre a mosca morta que perdeu a língua e a Júlia Pinheiro versão ácidos, acho que se pode encontrar uma quantia ideal de conversa. Onde estará o limite??

Talvez devêssemos acrescentar um cronómetro ao nosso kit encontro. Porque se calhar aquela roupa, aquela maquilhagem e aquele ar não chegam...e o monólogo chega...demasiado!


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

sexo em regime part-time freelancer

Ouvido numa pequena tertúlia feminina…

(Mulher 1) “ Meninas, deixei de fazer sexo…é que dá um trabalho do caraças!”

(Mulher 2 e Mulher 3)  “Como assim??” – perguntaram elas atónitas.

(Mulher 1 ) “Fazer sexo implica uma série de investimentos:

- Ter a depilação e estética corporal sempre em dia
- Ter e escolher lingerie a condizer com a roupa e com a situação
- Gestão dos cuidados contraceptivos
- Disponibilidade física e psicológica
- Criatividade.


Depois de 10 horas de trabalho e stress quero é ronha e Tv. Para estar a pensar no que vou fazer para o almoço do dia seguinte (durante o acto) prefiro não fazer!

Para mim, sexo só em regime esporádico…tipo part-time freelancer.”


Caros seguidores, esta conversa não poderia deixar de ser transcrita para o lisbon new-yorker…os comentários...deixo a vosso cargo!




p.s – qualquer semelhança com uma conversa ouvida recentemente é mera coincidência.