Ontem fui ao teatro D. Maria ver a peça Um Eléctrico Chamado Desejo, de Tennessee Williams.
Fui surpreendida, pela positiva. Ia preparada para uma hora de mau teatro já que as críticas à peça têm sido ferozmente negativas. A meu ver, tais comentários destrutivos são infundados.
Para além do guião ser de uma genialidade brutal, os actores foram fantásticos. Alexandra Lencastre teve alguma dificuldade em entrar na peturbada personagem de Blanche DuBois mas, quando o conseguiu, foi brilhante.
Albano Jerónimo é um Stanley rude, violento e animal. A interpretação do actor foi irrepreensível. Arrancou bastantes risos ao público que, infelizmente, não percebeu que há alturas em que não era suposto rir.
Lúcia Moniz é Stella, a ingénua irmã de Blanche. Não simpatizo muito com a actriz mas achei que representou na perfeição o seu papel.
Este é o tipo de peça que se adora ou se odeia. Havia gente a dormir à minha frente, enquanto que eu não fui capaz de desviar a minha atenção do palco por um segundo. A 2ª parte da peça é arrepiante, no bom sentido. Confesso que fiquei com a lágrima no canto do olho. O final é violento, arrebatador, introspectivo.
Foi tão bom sair da sala do D. Maria e não conseguir tirar a peça da cabeça. Isto é bom teatro.
Fui surpreendida, pela positiva. Ia preparada para uma hora de mau teatro já que as críticas à peça têm sido ferozmente negativas. A meu ver, tais comentários destrutivos são infundados.
Para além do guião ser de uma genialidade brutal, os actores foram fantásticos. Alexandra Lencastre teve alguma dificuldade em entrar na peturbada personagem de Blanche DuBois mas, quando o conseguiu, foi brilhante.
Albano Jerónimo é um Stanley rude, violento e animal. A interpretação do actor foi irrepreensível. Arrancou bastantes risos ao público que, infelizmente, não percebeu que há alturas em que não era suposto rir.
Lúcia Moniz é Stella, a ingénua irmã de Blanche. Não simpatizo muito com a actriz mas achei que representou na perfeição o seu papel.
Este é o tipo de peça que se adora ou se odeia. Havia gente a dormir à minha frente, enquanto que eu não fui capaz de desviar a minha atenção do palco por um segundo. A 2ª parte da peça é arrepiante, no bom sentido. Confesso que fiquei com a lágrima no canto do olho. O final é violento, arrebatador, introspectivo.
Foi tão bom sair da sala do D. Maria e não conseguir tirar a peça da cabeça. Isto é bom teatro.
Pequena nota: A peça poderia chamar-se Um ALBANO chamado DESEJO.
Ai albano albano...
ResponderEliminarrealmente nao nos podemos guiar pelas criticas!
ResponderEliminarmartim
Também já vi e adorei! Só tive pena de ter ficado num lugar de onde só se vi o Albano quase de lupa =)
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